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Conheça os contraceptivos femininos disponíveis

O acesso a métodos contraceptivos é o que garante às mulheres mais autonomia e planejamento sobre sua vida familiar. Saber quando e em quais condições ter um filho, ou mais de um, permite que o núcleo da família se desenvolva de forma equilibrada e sem transtornos.

Por isso, medidas que apoiem a promoção de informações que beneficiem o planejamento da família são de extrema importância, principalmente nos países em desenvolvimento. Conhecer e ter acesso a métodos contraceptivos ajudam não apenas a previsibilidade familiar; tais fatores favorecem, também:

  • Diminuição da incidência de abortos, nos casos de gravidez indesejada;
  • Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV;
  • Prevenção de riscos à saúde relacionados à gravidez;
  • Redução da mortalidade infantil;
  • Redução da gravidez na adolescência;
  • Desaceleração do crescimento populacional, principalmente em regiões com economia desfavorável.

O acesso a métodos contraceptivos ainda é baixo. O índice de mulheres entre 15 e 49 anos que utilizam contraceptivos na América Latina e Caribe é de  apenas 66,7%. Mundialmente, a taxa é de 57,4%. Esses dados fazem parte de um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), considerando o ano de 2015.

O mesmo estudo identificou que 214 milhões de mulheres, em idade reprodutiva, não utilizam opções modernas para evitar a gravidez. As razões, conforme o estudo, são:

  • Escolha limitada de métodos;
  • Acesso limitado à contracepção, particularmente entre jovens, segmentos mais pobres da população ou pessoas solteiras;
  • Medo ou histórico de efeitos colaterais;
  • Oposição cultural ou religiosa;
  • Baixa qualidade dos serviços disponíveis;
  • Barreiras baseadas em gênero.

A seguir, você vai conhecer diversas opções de contraceptivos modernos reconhecidos pela OMS como meios de prevenção da gravidez.

Métodos contraceptivos

Contraceptivos orais combinados (COCs)

Se utilizados da forma correta, possuem mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. Contêm dois tipos de hormônios: o estrogênio e a progesterona. Sua fórmula impede a ovulação. Além disso, o método previne os riscos de desenvolvimento do câncer de endométrio e de ovário.

Pílula somente com progestogênio

Utilizada adequadamente, apresenta mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. Possui apenas progestogênio na fórmula. Provoca o espessamento da mucosa cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides. O método interrompe a ovulação. Esse tipo pode ser utilizado por mulheres que acabaram de ter bebês, permitindo seu uso ao longo da amamentação.

Implantes

Possuem mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. Esse tipo corresponde a pequenas cápsulas inseridas sob a pele do antebraço. O implante libera o hormônio progestogênio no organismo feminino, provocando o mesmo efeito do método anterior. A cápsula tem duração de três a cinco anos e deve ser inserida por um médico especialista.

Progestogênio injetável

Possui mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. O hormônio é injetado diretamente sob o músculo a cada dois ou três meses. O progestogênio causa o espessamento da mucosa cervical, bloqueando a passagem dos espermatozoides, além de impedir a ovulação.

Anel vaginal

O percentual de eficácia ainda é incerto, já que o produto é novo e está em fase de estudos. No entanto, alguns estudos indicam que ele pode ser mais eficaz do que os contraceptivos orais combinados. O anel libera dois tipos de hormônios no organismo feminino: a progestina e o estrogênio, impedindo a ovulação.

Dispositivo intrauterino de cobre (DIU de cobre)

Possui mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. Trata-se de um dispositivo flexível que é inserido no útero. O cobre impede que o espermatozoide alcance o útero.

Dispositivo intrauterino (DIU) de levonorgestrel

Possui mais de 99% de efetividade na prevenção da gravidez. Dispositivo de plástico, em formato de T, inserido no útero. O material libera, diariamente, pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, que causa o espessamento da mucosa cervical. Isso impede a passagem do espermatozoide e seu encontro com o óvulo. Algumas mulheres deixam de menstruar com seu uso. Esse método é benéfico para mulheres com sintomas de endometriose. Além disso, o contraceptivo reduz as cólicas menstruais e o fluxo de sangue da menstruação ao longo do tempo.

Preservativos masculinos

Possuem mais de 98% de efetividade na prevenção da gravidez. São coberturas que provocam o bloqueio entre o espermatozoide e o óvulo. Também previne a infecção por doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV. É utilizado por 85% dos homens.

Outros métodos contraceptivos

  • Preservativos femininos;
  • Esterilização masculina (vasectomia);
  • Esterilização feminina (laqueadura de trompas);
  • Método de amenorreia lactacional;
  • Pílulas anticoncepcionais de emergência (pílula do dia seguinte).

Existem outros métodos contraceptivos não hormonais, como o controle do calendário menstrual. No entanto, é necessário a observação minuciosa do perfil do muco cervical, além da temperatura corporal basal. Converse com seu ginecologista para saber qual é a melhor alternativa para o seu caso.

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